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1.
Saúde Soc ; 32(supl.1): e220928pt, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1530438

RESUMO

Resumo Compreender as relações entre mobilidade urbana e o processo saúde-doença requer perceber que a mobilidade urbana está diretamente relacionada ao tipo de cidade e sociedade onde ela ocorre. Assim, as diferentes condições de mobilidade nas cidades, um fenômeno subjacente à qualidade física e social do espaço urbano, pode implicar em iniquidades em saúde, em especial em países do capitalismo periférico. No Brasil, o modelo de mobilidade associado à precariedade da infraestrutura para pedestres e ciclistas, às longas distâncias a serem percorrida, ao tempo de viagem e à insuficiência e falta de qualidade dos sistemas coletivos de transporte, potencializa os efeitos deletérios sobre a saúde humana. Isso nos permite inferir sobre a mobilidade urbana como uma determinação social da saúde. Este ensaio busca lançar reflexões acerca da mobilidade urbana para além de um utilitarismo positivista a partir de um devir de justiça social alicerçado pela Promoção da Saúde e tendo como estratégia principal o fortalecimento das intersetorialidades.


Abstract Understanding the relationships between urban mobility and the health-disease process requires realizing that urban mobility is directly related to the type of city and society where it occurs. Thus, the different mobility conditions in cities, a phenomenon underlying the physical and social quality of urban space, may imply health inequities, especially in peripheral capitalist countries. In Brazil, the mobility model associated with precarious infrastructure for pedestrians and cyclists, long distances to be travelled, travel times, and the insufficiency and low quality of collective transport systems potentiates the deleterious effects on human health. This leads us to infer on urban mobility as a social determinant of health. This essay seeks to launch reflections on urban mobility beyond a positivist utilitarianism from a development of social justice based on Health Promotion and having as main strategy the strengthening of intersectorialities.


Assuntos
Saúde Pública , Colaboração Intersetorial , Cidade Saudável , Mobilidade Urbana , Acesso aos Serviços de Saúde
2.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 19 de maio de 2022. 62 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE, SDG | ID: biblio-1370193

RESUMO

Contexto: Na década de 1970, o Relatório Lalonde apresentou-se como uma nova perspectiva de saúde e um ponto de partida para o conceito de Cidades Saudáveis. Ele expôs um conceito ampliado de saúde ao afirmar que as melhorias das condições de saúde da população podem ser resultado de mudanças no ambiente físico-social e no estilo de vida. Pergunta: Quais são os critérios adotados em diferentes partes do mundo para caracterizar cidades/municípios saudáveis? Método: As buscas foram realizadas em PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Social Systems Evidence, em 8 e 10 de março de 2022, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que abordassem critérios para caracterização de Cidades Saudáveis. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Foram incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português, e não houve limitação para inclusão quanto ao delineamento ou data de publicação. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: As publicações recuperadas nas fontes de dados foram 2.723, das quais 24 foram incluídas após o processo de seleção. Os domínios das Cidades Saudáveis propostos pela OMS foram utilizados para agregar os estudos incluídos, conforme apresentado a seguir. Domínio 1: Melhorar a governança da cidade para a saúde e bem-estar. Seis artigos foram indicados neste domínio, que trata sobre parcerias locais para promover a saúde; responsabilização e prestação de contas; utilização de um perfil de saúde na cidade em conjunto com um plano de desenvolvimento de saúde; promoção da saúde nas políticas públicas; e diplomacia na cidade. Domínio 2: Reduzir/minimizar as desigualdades em saúde. Cinco artigos foram incluídos neste domínio, que aborda o significado e as formas de medir os problemas de desigualdade social e impacto sobre a sociedade; e desenvolver um plano de ação para resolver os conflitos. Domínio 3: Promover a abordagem de saúde em todas as políticas. Sete artigos são apresentados neste domínio, que se refere a mecanismos de formulação de políticas locais com coerência para benefício da saúde e para aumentar a capacidade de avaliação dos impactos na saúde. Domínio 4: Promover o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade e criar ambientes sociais que apoiem a saúde. Cinco artigos foram associados a este domínio, que abarca temas de promoção do letramento e resiliência da comunidade; promoção da inclusão social e projetos comunitários; garantia de acesso à assistência social; incentivo à prática de atividade física em todas as idades; criação de ambientes físicos e sociais livres de fumo; incentivo à alimentação saudável e limitação do acesso a alimentos ricos em açúcares; e abordagem de problemas de saúde mental e bem-estar social. Domínio 5: Criar ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis. Onze estudos foram arrolados neste domínio, que aborda temas como criar bairros seguros e limpos; promover e investir em deslocamento saudável (a pé ou de bicicleta); enfrentar os problemas de saneamento básico, poluição sonora e do ar, mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, higiene e habitação; incentivar a receptividade de crianças e idosos; garantir acesso a áreas verdes para convívio social e investir em planejamento urbano saudável. Domínio 6: Melhorar a qualidade e o acesso aos serviços locais de saúde e sociais. Um estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado por assegurar a cobertura universal na saúde e remover barreiras; melhorar a qualidade de serviços para a comunidade e a articulação entre os serviços de atenção primária à saúde e outros serviços públicos de saúde. Domínio 7: Considerar todas as pessoas no planejamento da cidade e priorizar os mais vulneráveis. Quatro artigos foram relacionados neste domínio, que se refere à prática saudável para crianças no início da vida, garantir acesso à educação para todos, garantir o envelhecimento saudável e identificar nas cidades as necessidades das pessoas mais vulneráveis. Domínio 8: Fortalecer os serviços locais de saúde pública e a capacidade de lidar com emergências relacionadas à saúde. Um artigo foi citado neste domínio, que trata de temáticas de investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças com base na população e comunidade; cuidar do problema de obesidade em jovens e adultos; e lidar com emergências relacionadas às mudanças climáticas e fenômenos como epidemias e desastres naturais. Domínio 9: Manter um plano de preparação, prontidão e resposta urbana em emergências de saúde pública. Nenhum estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado pelo desenvolvimento de práticas de vigilância inclusivas; promoção de informações e práticas com base em evidências; entendimento e ação sobre as vulnerabilidades; trabalho em fortalecimento e respostas comunitárias; e planejamento de medidas de emergências. Outras propostas: Dois estudos abordam proposições que não foram associadas diretamente aos domínios recomendados pela OMS, mas que podem contribuir para aprimorar os critérios de Cidades Saudáveis. Um deles discute o conceito de cidades inteligentes, que utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a produtividade e organizar uma governança mais aberta. O outro estudo tem como foco o ecofeminismo, trabalho reprodutivo e de cuidado, planejamento urbano feminista e o incentivo para integração da saúde humana e ambiental. Considerações finais: Os estudos incluídos apresentam informações relevantes sobre a caracterização de Cidades Saudáveis, principalmente os diferentes conceitos abordados acerca do que considerar na avaliação e implementação de cidades e comunidades saudáveis. Os resultados mostram que ainda são escassos os relatos sobre experiências de implementação da proposta de Cidades Saudáveis. As ações de promoção da saúde, como a criação de ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis, o planejamento urbano voltado à abordagem de uma grande diversidade de problemas e soluções, a promoção da abordagem de saúde em políticas de outros setores e a melhora da governança na cidade para saúde e bem-estar, fazem parte do rol de critérios de Cidades Saudáveis, e têm sido postas em prática em muitos municípios, inclusive no Brasil. No entanto, as estratégias de busca desta revisão rápida não conseguiram recuperar tais experiências nacionais. O fato de não terem sido recuperadas nas buscas pode ser um indicativo de que o termo "cidade saudável" não tem sido considerado por muitos pesquisadores em suas publicações.


Context: In the 1970s, the Lalonde Report presented itself as a new perspective on health and a starting point for the concept of Healthy Cities. He exposed an expanded concept of health by stating that improvements in the population's health conditions can be the result of changes in the physical-social environment and in lifestyle. Question: What are the criteria adopted in different parts of the world to characterize healthy cities/municipalities? Method: The searches were carried out in PubMed, Virtual Health Library and Social Systems Evidence, on March 8 and 10, 2022, with the purpose of identifying primary and secondary studies that addressed criteria for the characterization of Healthy Cities. Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. Studies published in English, Spanish and Portuguese were included, and there was no limitation for inclusion in terms of design or publication date. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: The publications retrieved from the data sources were 2,723, of which 24 were included after the selection process. The Healthy Cities domains proposed by WHO were used to aggregate the included studies, as shown below. Domain 1: Improve city governance for health and well-being. Six articles were indicated in this domain, which deals with local partnerships to promote health; accountability and accountability; use of a health profile in the city in conjunction with a health development plan; health promotion in public policies; and diplomacy in the city. Domain 2: Reduce/minimize health inequalities. Five articles were included in this domain, which addresses the meaning and ways of measuring problems of social inequality and impact on society; and develop an action plan to resolve conflicts. Domain 3: Promoting the health approach in all policies. Seven articles are presented in this domain, which refers to mechanisms for formulating local policies with coherence for the benefit of health and to increase the capacity to assess health impacts. Domain 4: Promote community development and empowerment and create social environments that support health. Five articles were associated with this domain, which covers topics of literacy promotion and community resilience; promoting social inclusion and community projects; guarantee of access to social assistance; encouraging the practice of physical activity at all ages; creating smoke-free physical and social environments; encouraging healthy eating and limiting access to foods rich in sugars; and addressing mental health and social well-being issues. Domain 5: Create physical and built environments that support health and healthy choices. Eleven studies were enrolled in this domain, which addresses topics such as creating safe and clean neighborhoods; promote and invest in healthy commuting (on foot or by bicycle); face the problems of basic sanitation, noise and air pollution, climate change, reduction of carbon emissions, hygiene and housing; encourage the receptivity of children and the elderly; ensure access to green areas for social interaction and invest in healthy urban planning. Domain 6: Improve the quality of and access to local health and social services. One study was associated with this domain, which is characterized by ensuring universal health coverage and removing barriers; improve the quality of services for the community and the articulation between primary health care services and other public health services. Domain 7: Consider all people in city planning and prioritize the most vulnerable. Four articles were listed in this domain, which refers to healthy practice for children early in life, ensuring access to education for all, ensuring healthy aging and identifying the needs of the most vulnerable people in cities. Domain 8: Strengthen local public health services and capacity to deal with health-related emergencies. An article was cited in this domain, which deals with investment themes in population and community-based health promotion and disease prevention programs; to take care of the problem of obesity in young people and adults; and dealing with emergencies related to climate change and phenomena such as epidemics and natural disasters. Domain 9: Maintain an urban preparedness, preparedness, and response plan for public health emergencies. No studies were associated with this domain, which is characterized by the development of inclusive surveillance practices; promotion of evidence-based information and practices; understanding and acting on vulnerabilities; work in community strengthening and responses; and planning of emergency measures. Other proposals: Two studies address propositions that were not directly associated with the domains recommended by the WHO, but that may contribute to improving the Healthy Cities criteria. One of them discusses the concept of smart cities, which use information and communication technologies to improve productivity and organize more open governance. The other study focuses on ecofeminism, reproductive and care work, feminist urban planning, and encouraging the integration of human and environmental health. Final considerations: The studies included present relevant information about the characterization of Healthy Cities, mainly the different concepts approached about what to consider in the evaluation and implementation of healthy cities and communities. The results show that there are still few reports on experiences of implementing the Healthy Cities proposal. Health promotion actions, such as creating physical and built environments that support health and healthy choices, urban planning aimed at addressing a wide range of problems and solutions, promoting a health approach in policies in other sectors and the improvement of governance in the city for health and well-being, are part of the list of Healthy Cities criteria, and have been put into practice in many municipalities, including Brazil. However, the search strategies of this rapid review failed to retrieve such national experiences. The fact that they were not retrieved in searches may be an indication that the term "healthy city" has not been considered by many researchers in their publications.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Planejamento de Cidades , Cidade Saudável , Direção e Governança do Setor de Saúde , Promoção da Saúde , Saneamento em Desastres , Populações Vulneráveis , Pegada de Carbono
3.
Saúde Soc ; 31(4): e210765pt, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410134

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a abrangência do enfrentamento da obesidade nos Planos Municipais de Saúde (PMS) do Estado do Tocantins, dado que, diante da crescente prevalência da obesidade no Brasil, seu enfrentamento deveria estar no foco de ação da saúde pública e previsto nos instrumentos de gestão. Trata-se de um estudo qualitativo, com análise documental, que analisou os PMS no período de vigência de 2018 a 2021 nos 139 municípios desse estado. Foram selecionados dezessete termos relacionados à obesidade e verificada a frequência e contexto nos PMS. Do total de 139 PMS, foram avaliados 129 (92,8%). Os termos "academia da saúde" e "Sisvan" foram os mais frequentes, e "obesidade" apareceu em apenas 28% dos planos, totalizando 71 citações. Destas, somente 32,4% relacionavam-se diretamente com o enfrentamento da doença, com destaque nas regiões de saúde Bico do Papagaio e Médio Norte Araguaia. Os contextos relevantes de abordagem da obesidade mais frequentes foram a caracterização da situação epidemiológica, quadros de metas de ações e indicadores. Concluiu-se que o enfrentamento da obesidade pactuado nos PMS está ausente em mais de 70% dos municípios do Tocantins, e que ações de direcionamento para inclusão dessa doença dentro dos instrumentos de gestão são urgentes.


Abstract This documentary analysis evaluated the scope of addressing obesity in the Municipal Health Plans (PMS) in the state of Tocantins, Brazil, since the growing prevalence of obesity in Brazil should put its confrontation at the center of public health action and management instruments. To analyze the PMS performance from 2018 to 2021 in the 139 municipalities of this state, 17 terms related to obesity were selected and had their frequency and context in the PMS verified. Of the existing 139 PMS, 129 (92.8%) were evaluated. "Health academy" and "SISVAN" were the most frequent terms used, whereas "obesity" appeared in only 28% of the plans, totaling 71 mentions. Of these, only 32.4% were directly related to combating the disease, mainly in the health regions of Bico do Papagaio and Médio Norte Araguaia. Relevant contexts for addressing obesity included the characterization of the epidemiological profile, tables of action goals, and indicators. PMS's role in combating obesity is absent in more than 70% of municipalities in Tocantins, which points to the urgent inclusion of this disease within the management instruments.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cidade Saudável , Gestão em Saúde , Política de Saúde , Obesidade , Adaptação Psicológica , Pesquisa Qualitativa
4.
São Paulo; s.n; 2022. 173 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1396889

RESUMO

A saúde nas cidades é uma crescente preocupação e sofre diversas ameaças oriundas de deficiências no planejamento urbano, proporcionando, em especial, o aumento da poluição e da vulnerabilidade ocasionada pela desigualdade socioespacial. Viver em centros urbanos tem sido um fator de risco para o desenvolvimento de doenças. Em contrapartida, é notório que melhorias na usabilidade do espaço urbano adicionam bemestar à vida das pessoas, e intervenções nessa área devem ser pensadas como ferramentas para melhoria da saúde pública. Neste sentido, esse estudo propõe como objetivo central avaliar o atendimento pelo município de São Paulo ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 11 da Agenda 2030 (ODS 11), cujo propósito é tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Esta avaliação foi feita através da análise do alcance dos objetivos estabelecidos no Plano Diretor Estratégico (PDE), Lei Municipal nº 16.050/2014, principal norma regulatória de planejamento urbano vigente no município de São Paulo, que está em vias de sofrer revisão legislativa. Em relação aos objetivos específicos, este estudo analisou a convergência entre o que dispõe as metas do ODS 11 e os objetivos do PDE, bem como as ações realizadas pelo Poder Público local, no período de 2014 até 2019, correlatas às metas e objetivos propostos. Para essa avaliação, ao todo, foram analisados dados de 73 indicadores municipais. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa que se apoiou na revisão bibliográfica de temas inerentes ao planejamento urbano sustentável, e no método de abordagem indutiva e dedutiva, para análise e caracterização dos dados apurados no estudo proposto. Como resultado, constatou-se evidente a convergência entre as metas do ODS 11 e os objetivos do PDE, porém, em relação ao cumprimento dos objetivos e metas, o único resultado exitoso encontrado foi em mobilidade urbana, tão somente na melhoria da frota municipal de ônibus com acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, saltando de 78,7%, em 2014, para 99,4% de acessibilidade da frota, em 2019. Todos os demais indicadores analisados apontam enorme distanciamento entre o que se é proposto, nas normas, e o que é de fato realizado pela governança municipal competente. Orçamentos essenciais reduzidos ou esvaziados; ausência de gestão integrada, descentralizada e participativa; políticas, ações, sistemas de monitoramento e disponibilização de dados interrompidos, também foram evidenciados, demonstrando que, além do atraso no cumprimento das metas e objetivos propostos, o município falha em garantir o acesso à informação. Acredita-se que, com diagnóstico apurado, e com as recomendações oferecidas neste estudo, seja possível contribuir com a revisão do PDE, bem como de políticas públicas de planejamento urbano, permitindo reflexões sobre as possibilidades e caminhos para as práticas de governança local que contemplem a efetiva incorporação de valores sustentáveis, alinhados em nível global, para o alcance da prosperidade e o bem-estar de todos até 2030.


Health in cities is a growing concern and suffers from several threats arising from deficiencies in urban planning, providing, in particular, the increase in pollution and vulnerability caused by socio-spatial inequality. Living in urban centers has been a risk factor for the development of diseases. On the other hand, it is clear that improvements in the usability of urban space add well-being to people's lives, and interventions in this area should be thought of as tools for improving public health. In this sense, this study proposes as a central objective to evaluate the compliance by the municipality of São Paulo with the Sustainable Development Goal nº 11 of Agenda 2030 (SDG 11), whose purpose is to make cities inclusive, safe, resilient and sustainable. This evaluation was carried out by analyzing the scope of the objectives established in the Strategic Master Plan (SMP), Municipal Law nº 16.050/2014, the main regulatory norm for urban planning in force in the city of São Paulo, which is in the process of undergoing legislative review. Regarding the specific objectives, this study analyzed the convergence between the SDG 11 goals and the objectives of the SMP, as well as the actions carried out by the local Government, from 2014 to 2019, related to the proposed goals and objectives. For this assessment, in total, data from 73 municipal indicators were analyzed. This is a qualitative-quantitative research that was supported by the bibliographic review of themes inherent to sustainable urban planning, and by the inductive and deductive approach method, for analysis and characterization of the data obtained in the proposed study. As a result, the convergence between the goals of SDG 11 and the goals of the SMP was evident, however, in relation to the fulfillment of goals and targets, the only successful result found was in urban mobility, specifically related to the improvement of the municipal vehicles fleet with accessibility for people with reduced mobility, jumping from 78.7% in 2014 to 99.4% of fleet accessibility in 2019. All the other indicators analyzed point to a huge gap between what is proposed in the regulations and what is actually carried out by the competent municipal governance. Reduced or depleted essential budgets; lack of integrated, decentralized and participatory management; policies, actions, monitoring systems and availability of interrupted data were also evidenced, demonstrating that, in addition to the delay in meeting the proposed goals and objectives, the municipality fails to guarantee access to information. It is believed that, with an accurate diagnosis, and with the recommendations offered in this study, it is possible to contribute to the review of the SMP, as well as public policies for urban planning, allowing reflections on the possibilities and paths for local governance practices that contemplate the effective incorporation of sustainable values, aligned at a global level, to achieve prosperity and well-being for all by 2030.


Assuntos
Planejamento de Cidades , Cidade Saudável , Desenvolvimento Sustentável , Cultura , Mobilidade Urbana , Habitação
5.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-54152

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. Evaluate the sustainability of the Healthy Municipalities strategy in Guatemala in order to have solid evidence to support decision-making. Methods. A concurrent mixed-methods study was carried out in five phases: 1) theoretical-conceptual (based on a narrative review of the literature on sustainability, dimensions and categories were proposed for evaluation); 2) empirical (four municipalities were selected for convenience and 29 semi-structured interviews and four focus groups were conducted with key actors to explore sustainability; with this information, a score was assigned to each category and dimension); 3) analytical, by category and dimension (content analysis was performed for qualitative information, and totals and averages were calculated for quantitative information); 4) integrative (qualitative data were integrated into matrices by category and dimension, and quantitative data were supported by qualitative information); and 5) meta-inference (consideration was given to the context and its influence on the results). Results. Ninety-two (92) informants participated. In operational terms, progress was observed in the transfer and use of results, and in rotations in leadership. In the legal and political sphere, accountability and local planning were highlighted. In the economic sphere, progressive investment in health, water and sanitation was emphasized, as well as insufficient investment in social determinants of health. In the social sphere, few mechanisms were observed to promote and strengthen social participation. Conclusions. In the municipalities that participated in the study, a fair level of sustainability was observed in the Healthy Municipalities strategy.


[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la sostenibilidad de la estrategia Municipios Saludables en Guatemala, para disponer de evidencia sólida que permita apoyar la toma de decisiones. Métodos. Se realizó un estudio mixto concurrente en cinco fases: 1) teórica-conceptual, se realizó una revisión narrativa de literatura en sostenibilidad, con base en la cual se propusieron dimensiones y categorías para su evaluación; 2) empírica, se seleccionaron por conveniencia cuatro municipios y se realizaron 29 entrevistas semiestructuradas y cuatro grupos focales a actores clave para explorar la sostenibilidad; con esta información, se asignó un puntaje a cada categoría y dimensión; 3) analítica, por categoría y dimensión, se realizó el análisis del contenido para la información cualitativa y sumatorias y promedios para la información cuantitativa; 4) integrativa, los datos cualitativos se integraron en matrices por categoría y dimensión; y los datos cuantitativos se respaldaron con información cualitativa; y 5) metainferencia, se reflexionó sobre el contexto y su influencia en los resultados. Resultados. Participaron 92 informantes. En la dimensión operativa, se destacan avances en la transferencia y el uso de resultados, así como en el relevo de liderazgo. En la dimensión legal y política, se destacaron la rendición de cuentas y los planes locales. En la dimensión económica, se destacó la inversión progresiva en salud, agua y saneamiento, con deficiencia de inversiones en determinantes sociales de la salud. En la dimensión social, se observaron pocos mecanismos para impulsar y fortalecer la participación social. Conclusiones. En los municipios que participaron del estudio se observó un nivel regular de sostenibilidad de la estrategia Municipios Saludables.


[RESUMO]. Objetivo. Avaliar a sustentabilidade da estratégia de Municípios Saudáveis na Guatemala para dispor de evidências sólidas para apoiar o processo decisório. Métodos. Foi realizado um estudo de método misto concorrente em cinco fases: 1) fase teórica-conceitual em que foi feita a revisão narrativa da literatura em sustentabilidade a partir da qual foram propostas dimensões e categorias a serem avaliadas; 2) fase empírica em que foi feita a seleção por conveniência de quatro municípios, com 29 entrevistas semiestruturadas e quatro grupos de discussão com as principais partes interessadas para explorar a sustentabilidade; a partir das informações coletadas, foi dada uma pontuação a cada categoria e dimensão; 3) fase analítica, por categoria e dimensão, em que foi realizada a análise do conteúdo para os dados qualitativos e feito o cálculo de somatórias e médias para os dados quantitativos; 4) fase integrativa em que os dados qualitativos foram integrados em matrizes por categoria e dimensão e os dados quantitativos foram respaldados com a informação qualitativa e 5) metainferência em que foi analisado o contexto e sua influência nos resultados. Resultados. O estudo incluiu 92 participantes. Na dimensão operacional, destacam-se os avanços na transferência e no uso de resultados, bem como a ênfase em liderança. Na dimensão jurídico-política, destacam-se a prestação de contas e os planos locais. Na dimensão econômica, destaca-se o investimento progressivo em saúde, água e saneamento, com investimento inadequado nos determinantes sociais da saúde. Na dimensão social, observam-se poucos mecanismos para incentivar e reforçar a participação social. Conclusões. Foi observado nos municípios participantes do estudo um nível constante de sustentabilidade da estratégia de Municípios Saudáveis.


Assuntos
Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local , Guatemala , Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local , Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local
6.
Artigo em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-53411

RESUMO

[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la sostenibilidad de la estrategia Municipios Saludables en Guatemala, para disponer de evidencia sólida que permita apoyar la toma de decisiones. Métodos. Se realizó un estudio mixto concurrente en cinco fases: 1) teórica-conceptual, se realizó una revisión narrativa de literatura en sostenibilidad, con base en la cual se propusieron dimensiones y categorías para su evaluación; 2) empírica, se seleccionaron por conveniencia cuatro municipios y se realizaron 29 entrevistas semiestructuradas y cuatro grupos focales a actores clave para explorar la sostenibilidad; con esta información, se asignó un puntaje a cada categoría y dimensión; 3) analítica, por categoría y dimensión, se realizó el análisis del contenido para la información cualitativa y sumatorias y promedios para la información cuantitativa; 4) integrativa, los datos cualitativos se integraron en matrices por categoría y dimensión; y los datos cuantitativos se respaldaron con información cualitativa; y 5) metainferencia, se reflexionó sobre el contexto y su influencia en los resultados. Resultados. Participaron 92 informantes. En la dimensión operativa, se destacan avances en la transferencia y el uso de resultados, así como en el relevo de liderazgo. En la dimensión legal y política, se destacaron la rendición de cuentas y los planes locales. En la dimensión económica, se destacó la inversión progresiva en salud, agua y saneamiento, con deficiencia de inversiones en determinantes sociales de la salud. En la dimensión social, se observaron pocos mecanismos para impulsar y fortalecer la participación social. Conclusiones. En los municipios que participaron del estudio se observó un nivel regular de sostenibilidad de la estrategia Municipios Saludables.


[ABSTRACT]. Objective. Evaluate the sustainability of the Healthy Municipalities strategy in Guatemala in order to have solid evidence to support decision-making. Methods. A concurrent mixed-methods study was carried out in five phases: 1) theoretical-conceptual (based on a narrative review of the literature on sustainability, dimensions and categories were proposed for evaluation); (2) empirical (four municipalities were selected for convenience and 29 semi-structured interviews and four focus groups were conducted with key actors to explore sustainability; with this information, a score was assigned to each category and dimension); (3) analytical, by category and dimension (content analysis was performed for qualitative information, and totals and averages were calculated for quantitative information); (4) integrative (qualitative data were integrated into matrices by category and dimension, and quantitative data were supported by qualitative information); and 5) meta-inference (consideration was given to the context and its influence on the results). Results. Ninety-two (92) informants participated. In operational terms, progress was observed in the transfer and use of results, and in rotations in leadership. In the legal and political sphere, accountability and local planning were highlighted. In the economic sphere, progressive investment in health, water and sanitation was emphasized, as well as insufficient investment in social determinants of health. In the social sphere, few mechanisms were observed to promote and strengthen social participation. Conclusions. In the municipalities that participated in the study, a fair level of sustainability was observed in the Healthy Municipalities strategy.


[RESUMO]. Objetivo. Avaliar a sustentabilidade da estratégia de Municípios Saudáveis na Guatemala para dispor de evidências sólidas para apoiar o processo decisório. Métodos. Foi realizado um estudo de método misto concorrente em cinco fases: 1) fase teórica-conceitual em que foi feita a revisão narrativa da literatura em sustentabilidade a partir da qual foram propostas dimensões e categorias a serem avaliadas; 2) fase empírica em que foi feita a seleção por conveniência de quatro municípios, com 29 entrevistas semiestruturadas e quatro grupos de discussão com as principais partes interessadas para explorar a sustentabilidade; a partir das informações coletadas, foi dada uma pontuação a cada categoria e dimensão; 3) fase analítica, por categoria e dimensão, em que foi realizada a análise do conteúdo para os dados qualitativos e feito o cálculo de somatórias e médias para os dados quantitativos; 4) fase integrativa em que os dados qualitativos foram integrados em matrizes por categoria e dimensão e os dados quantitativos foram respaldados com a informação qualitativa e 5) metainferência em que foi analisado o contexto e sua influência nos resultados. Resultados. O estudo incluiu 92 participantes. Na dimensão operacional, destacam-se os avanços na transferência e no uso de resultados, bem como a ênfase em liderança. Na dimensão jurídico-política, destacam-se a prestação de contas e os planos locais. Na dimensão econômica, destaca-se o investimento progressivo em saúde, água e saneamento, com investimento inadequado nos determinantes sociais da saúde. Na dimensão social, observam-se poucos mecanismos para incentivar e reforçar a participação social. Conclusões. Foi observado nos municípios participantes do estudo um nível constante de sustentabilidade da estratégia de Municípios Saudáveis.


Assuntos
Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local , Guatemala , Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local , Estudo de Avaliação , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Governo Local
7.
Quito; Ministerio de Salud Pública; mar. 2021. 38 p. ilus.
Não convencional em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1418972

RESUMO

El sistema sanitario contribuye a la salud en un 25%, el ambiente social y económico contribuye casi en un 50% (1). He aquí la relevancia de la actuación de los diferentes niveles de gobierno en la modificación de entornos. A pesar de los importantes esfuerzos de los diferentes niveles de gobierno del Ecuador en los últimos diez años, en la Costa y Amazonía rurales persisten carencias en infraestructura básica de salud; y en áreas urbanas y periféricas, una limitada cobertura de agua potable y alcantarillado (2). A 2013, el 42,5 % de municipios hicieron una recolección diferenciada de los residuos sólidos. 49,8% realizaron tratamiento a las aguas residuales. Casi un 77,7% de municipios realizaron recolección de residuos infecciosos y un 82,7% de municipios realizaron tratamiento del agua antes de su distribución. (3) Además, 54% de municipios cuentan con los 9 m2 de áreas verdes urbanas por habitante en línea con la recomendación de la OMS (4). Pese a ello, el 100% de municipios han recibido quejas o denuncias sobre afectaciones al medio ambiente; siendo el mayor porcentaje, quejas por contaminación del agua (29%) (3) Es evidente que se ha hecho un trabajo significativo pero hay más por hacer.


Assuntos
Sistemas Locais de Saúde , Cidade Saudável , Promoção da Saúde , Equador , Determinantes Sociais da Saúde
8.
Saúde Soc ; 29(2): e200058, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1127361

RESUMO

Resumo A preocupação com as condições de vida nas cidades não é recente e remonta às propostas de cidades utópicas da Grécia antiga, da renascença e dos tempos da Revolução Industrial do século XIX. Os movimentos higienistas modernistas já propunham a necessidade de construir cidades salubres. Desde então, é vasta a literatura que trata do tema, com epistemologias e abordagens diferentes para a complexa questão da saúde urbana. Nesses últimos 40 anos, muito tem se avançado, não somente na teoria, na concepção de cidades saudáveis, mas também nas experiências da Rede Europeia de Cidades Saudáveis. Houve experiências pontuais no Brasil, porém elas não se desenvolveram de tal maneira a se tornarem políticas públicas concretas. Há a necessidade de planejar ações coordenadas e intersetoriais de saúde em todas as políticas. É preciso que haja participação e controle social para que haja cidades saudáveis e, por isso, o presente trabalho apresenta o Planejamento Estratégico Situacional como uma metodologia para construção de cidades saudáveis. Desde a definição do problema, a apreciação situacional, elaboração do plano até a avaliação, todas essas fases do planejamento podem fortalecer as políticas públicas em saúde e instrumentar uma política nacional de cidades saudáveis brasileira.


Abstract The concern with living conditions in cities is not new and goes back to the proposals of utopian cities in ancient Greece, the Renaissance and the times of the industrial revolution of the 19th century. Modernist hygienist movements already proposed the need to build healthy cities. Since then, there is a vast literature dealing with the topic, with different epistemologies and approaches to the complex issue of urban health. Over the past 40 years, much has been advanced, not only in theory, in the design of healthy cities, but also in the experiences of the European Healthy Cities Network. There were occasional experiences in Brazil, but these did not develop in such a way as to become public policies. concrete. There is a need to plan coordinated and intersectoral health actions in all policies. It is necessary that there is participation and social control for healthy cities, and for this reason, this paper presents the Situational Strategic Planning as a methodology for building healthy cities. From the definition of the problem, the situational assessment, the elaboration of the plan until the evaluation, all these planning phases can strengthen public health policies and implement a national policy for healthy Brazilian cities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , Planejamento Estratégico , Colaboração Intersetorial , Cidade Saudável
9.
Investig. segur. soc. salud ; 22(1)2020. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1400523

RESUMO

Objetivo: presentar un panorama general de los retos para la gestión de la salud pública que suponen las condiciones de salud de las poblaciones urbanas en el mundo, las amenazas más importantes para la salud que orientan la gestión del riesgo, y las ciudades saludables y salutogénicas como alternativas de manejo propuestas desde la promoción de la salud. Métodos: por medio de PubMed y Scielo se buscaron revisiones de los últimos 5 años con los términos "salud urbana" en inglés y español. Luego, por medio del título y el abstract se escogieron 52 fuentes que fueron analizadas y sintetizadas. Se incluyeron adicionalmente 8 documentos que complementan la elaboración de este artículo. Resultados: la salud urbana es una preocupación a nivel global, teniendo en cuenta el fenómeno de migración de la población a las ciudades, por lo tanto, la gobernanza urbana para la salud asume que con aproximaciones basadas en la promoción de la salud se puede lograr una planeación urbana que mejore los resultados de esta creciente población. Ejemplos de estos propósitos son la Red Europea de Ciudades Saludables y el Programa de Municipalidades y Comunidades Saludables en América Latina. Conclusiones: se proyecta que Bogotá tenga una tasa de crecimiento del 1,2 % para el 2020, lo cual configura mayores retos en el desarrollo de salud para la población capitalina. Por ello, es imprescindible emplear las estrategias de salutogénesis, gestión del riesgo y sistemas locales de salud para que la capital colombiana se convierta en una ciudad saludable abarcando los diferentes niveles de promoción y prevención. Así mismo, se propone aplicar las herramientas de evaluación de impacto en salud (Health Impact Assessment - HIA) y la evaluación y respuesta de equidad en salud (Urban Health Equity Assessment and Response Tool - Urban HEART) para analizar los resultados del plan territorial en salud 2016-2020 y, a partir de esto, fortalecer la gobernanza urbana para la salud en Bogotá.


Objective: To present an overview of the challenges for public health management posed by the health conditions of urban populations in the world, the most significant threats to health that guide risk management, and healthy and salutogenic cities as management alternatives proposed from the perspective of health promotion. Methods: We searched PubMed and Scielo for reviews of the last 5 years with the terms "urban health" in English and Spanish. Then, by means of the title and abstract, 52 sources were analyzed, and synthesized. In addition, 8 documents were included to complement the preparation of this article. Results: Urban health is a global concern considering the phenomenon of population migration to cities, therefore, urban governance for health assumes that with approaches based on health promotion, urban planning can be achieved to improve the health outcomes of this growing population. Examples of these efforts are the European Healthy Cities Network and the Healthy Municipalities and Communities program in Latin America (Programa de Municipalidades y Comunidades Saludables en América Latina). Conclusions: Bogotá is projected to have a growth rate of 1.2 % by 2020, which poses major challenges in the development of health care for the capital's population. Therefore, it is essential to employ strategies of salutogenesis, risk management and local health systems for the Colombian capital to become a healthy city, covering the different levels of promotion and prevention. Likewise, the application of Health Impact Assessment (HIA) and Urban Health Equity Assessment and Response Tool (Urban HEART) tools is suggested to analyze the results of the 2016-2020 territorial health plan, and based on this, strengthen urban governance for health in Bogotá.


Objetivo: apresentar um panorama dos desafios para a gestão da saúde pública colocados pelas condições de saúde das populações urbanas no mundo, as mais importantes ameaças à saúde que orientam a gestão de riscos, e cidades saudáveis e salutogênicas como alternativas de gestão propostas a partir da promoção da saúde. Métodos: através do PubMED e Scielo, foram pesquisadas revisões dos últimos 5 anos com os termos "saúde urbana" em inglês e espanhol, respectivamente. Em seguida, por meio do título e do resumo, foram escolhidas 52 fontes para serem analisadas e sintetizadas. Adicionalmente, foram incluídos 8 documentos que complementam a elaboração deste artigo. Resultados: a saúde urbana é uma preocupação global, levando em conta o fenômeno da migração da população para as cidades, portanto, a governança urbana para a saúde pressupõe que as abordagens de promoção da saúde podem alcançar um planejamento urbano que melhore os resultados de saúde para esta população em crescimento. Exemplos desses propósitos são a Rede Europeia de Cidades Saudáveis e o Programa de Municípios e Comunidades Saudáveis na América Latina. Conclusões: prevê-se que Bogotá tenha uma taxa de crescimento de 1,2% até 2020, o que representa maiores desafios no desenvolvimento da saúde para a população da capital. Portanto, é essencial utilizar as estratégias de salutogênese, gestão de risco e sistemas locais de saúde para que a capital colombiana se torne uma cidade saudável, englobando os diferentes níveis de promoção e prevenção. Da mesma forma, propõe-se aplicar as ferramentas de avaliação de impacto na saúde (Health Impact Assessment - HIA) e avaliação e resposta da equidade em saúde (Urban Health Equity Assessment and Response Tool - Urban HEART) para analisar os resultados do plano territorial de saúde 2016-2020 (2) e, a partir disso, fortalecer a governança urbana para a saúde em Bogotá.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , População Urbana , Saúde Pública , Cidade Saudável , Índice de Desenvolvimento em Saúde , Nível de Saúde , Estratégias de Saúde , Equidade em Saúde , Atenção à Saúde , Economia , Equidade , Governança em Saúde , Crescimento
10.
São Paulo; CEPEDO; jun. 2019. 23 p. tab.
Não convencional em Espanhol | LILACS, SDG | ID: biblio-1418969

RESUMO

La aprobación de la Agenda 2030 sobre el Desarrollo Sostenible de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) marcó un compromiso importante a nivel mundial para trabajar de manera coordinada hacia un mundo másjusto, que considera la equidad social, la prosperidad económica y la sostenibilidad ambiental. La implementación de acciones intergubernamentales, intersectoriales e interinstitucionales puede contribuir hacia el cumplimento de los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de la Agenda 2030. El propósito de este documento es brindar orientación a gobiernos locales en la Región de las Américas para alentar el movimiento de Municipios, Ciudades y Comunidades Saludables (MCCS) y apoyar acciones locales para el logro de los ODS con un enfoque de Salud en todas las Políticas (SeTP).El documento presenta una breve historia del movimiento de MCCS en las Américas, explica la conexión entre MCCS y los ODS y propone líneas orientadoras para fortalecer e impulsar el movimiento de MCCS en la Región de las Américas. A largo plazo, se espera avanzar en la consolidación progresiva de una Red de Municipios, Ciudades y Comunidades Saludables de las Américas para observar la contribución de gobiernos locales hacia los ODS, en especial en materia de salud.


Assuntos
Sistemas Locais de Saúde , Cidade Saudável , Desenvolvimento Sustentável , Promoção da Saúde , América Latina
11.
Rev. Kairós ; 21(4): 31-54, dez. 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1009085

RESUMO

This study aimed to validate and prioritize a system of indicators to assess the performance of age-friendly cities. The methodological procedures consisted of the application of the system indicators content validation model developed by Fehring in 1987 and used the multicriteria method Analytical Hierarchy Process for priorization. These analyzes, there was a satisfactory level of consistency and correspondence between the position of the experts on the prioritization of active ageing issues in urban environments.


Este estudio tuvo como objetivo validar y priorizar un sistema de indicadores para evaluar el desempeño de las ciudades amigables de los mayores. Los procedimientos metodológicos consistieron en la aplicación del modelo de validación de contenido de indicadores del sistema desarrollado por Fehring en 1987 y utilizaron el método de jerarquización analítica multicriterio para la priorización. En estos análisis, hubo un nivel satisfactorio de coherencia y correspondencia entre la posición de los expertos sobre la priorización de los problemas de envejecimiento activo en entornos urbanos.


Este estudo teve como objetivo validar e priorizar um sistema de indicadores para avaliar o desempenho de Cidades Amigas do Idoso. Os procedimentos metodológicos consistiram na aplicação do modelo de validação de conteúdo de indicadores do sistema desenvolvido por Fehring em 1987 e utilizou o método multicritério Analytical Hierarchy Process para priorização. Nestas análises, houve um nível satisfatório de consistência e correspondência entre a posição dos especialistas na priorização de questões de envelhecimento ativo em ambientes urbanos.


Assuntos
Envelhecimento , Cidade Saudável , Envelhecimento Saudável , Idoso , Habitação para Idosos , Área Urbana
12.
Licere (Online) ; 21(4): i:379-f:404, dez2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-981551

RESUMO

O artigo apresenta os resultados de monitoramento e avaliação dos programas PELC e VS no período de 2013 a 2015, obtidos a partir do Sistema de Monitoramento e Avaliação Mimboé. Os achados apontam que os objetivos dos programas foram em grande parte alcançados, tendo destaque: a oferta de atividades sistemáticas (oficinas) e assistemáticas (eventos) em núcleos de esporte e lazer nos municípios, de forma diversificada, participativa e dialogando com a cultura local. Também foram capacitados mais de 16 mil agentes sociais em formações presenciais. Dentre os desafios, se apresentam: instabilidade dos programas, exemplar disso é nenhum convênio ter sido firmado em 2016; concentração de convênios no Sudeste e em municípios com melhores condições socioeconômicas; necessidade de aperfeiçoamentos em aspectos da implementação, como: grade-horária, entidade de controle social, conselho gestor e municipalização dos programas.


The article presents the results of monitoring and evaluation of the PELC and VS programs in the period from 2013 to 2015, obtained from the Mimboé - Monitoring and Evaluation System. The findings indicate that the objectives of the programs were largely achieved, with emphasis on the provision of systematic (workshops) and unsystematic (events) activities in sports and leisure centers in the municipalities, in a diversified and participatory manner and in dialogue with the local culture. Also, more than 16 thousand social agents were qualified in face-to-face training. Among the challenges are: instability of programs, an example of this is no agreement signed in 2016; concentration of agreements in the Southeast region and in municipalities with better socioeconomic conditions; need for improvements in aspects of implementation, such as: hourly grading, social control entity, management council and municipalization of programs.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Esportes , Cidade Saudável , Monitoramento Ambiental , Política de Saúde , Instalações Esportivas e Recreacionais , Atividades de Lazer
13.
Saúde Soc ; 27(2): 531-543, abr.-jun. 2018.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-962593

RESUMO

Resumen Este artículo presenta los resultados de una aproximación cualitativa de las condiciones percibidas de la ciudad por parte de adultos mayores, en un contexto urbano precario de Bogotá-Colombia. Para esta aproximación se usaron algunos dominios del modelo de Ciudades amigables con la vejez de la Organización Mundial de la Salud entre ellos: la habitación, la habitabilidad, el transporte, el soporte comunitario, las redes sociales, el apoyo, la participación social, la empleabilidad, el respeto y la inclusión social como centrales para evaluar desde la perspectiva de los sujetos hasta una ciudad amigable con la vejez y su percepción de salud. A partir de la aplicación de herramientas cualitativas en un contexto urbano se exploró en estos dominios específicos la interpretación y los recursos que los mayores tienen frente a la experiencia de vivir solo.


Abstract This article presents the results of a qualitative approximation of the city conditions perceived by older adults in a precarious urban context of Bogotá-Colombia. For this approach, some domains of the "Age-friendly Cities" models, by the World Health Organization, were used, such as: habitation, habitability, transportation, community support, social networks, support, social participation, employability, respect and social inclusion, all this considered central to evaluate from the perspective of the individuals to an age-friendly city and their perception of health. Based on the application of qualitative tools in an urban context, the interpretation and resources that older people have, compared to the experience of living alone, were explored in these specific domains.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Política Pública , Envelhecimento , Área Urbana , Cidade Saudável , Pesquisa Qualitativa , Solidão
14.
Rev. argent. salud publica ; 9(34): 40-43, ene.-mar. 2018. graf, mapas
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-884433

RESUMO

La Dirección de Ciudades, Municipios y Comunidades Saludables desarrolla una estrategia de acción gubernamental, que tiene como propósito la gestión integral de políticas públicas para mejorar la salud de la población de las comunidades argentinas. Para ello, cuenta con diversas herramientas que apuntan a fortalecer la gestión municipal y a construir una Sala de Situación de Salud Local.


Assuntos
Diagnóstico da Situação de Saúde , Promoção da Saúde , Administração de Serviços de Saúde , Cidade Saudável
15.
Guatemala; MSPAS. Departamento de Promoción y Educación para la Salud ­ PROEDUSA; 2018. 46 p. ilus.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1024730

RESUMO

Bajo la premisa de que, Guatemala se caracteriza por un perfil epidemiológico diverso y prevenible en donde se encuentran problemas infecciosos, nutricionales, carenciales, enfermedades crónicas no transmisibles, VIH/sida, así como una alta fecundidad y embarazos en adolescentes, múltiples violencias, entre otros, que afectan la salud de la población y no permiten el avance del desarrollo individual y social. Y de que, la salud es uno de los pilares fundamentales para el desarrollo de un país y para la vida, este documento es una guía operativa, donde se establecen directrices y orientaciones de observancia general para el personal de salud que realiza acciones de promoción y educación en la red de servicios del Ministerio de Salud, con el propósito de promover la salud de la población guatemalteca en cumplimiento de lo preceptuado en las políticas públicas nacionales e internacionales. Por ello tiene como objetivo, estandarizar los conceptos y metodología de las estrategias de promoción y educación en salud, brindando herramientas para la implementación en la red de servicios de salud. Destacable es que, incluye, en su marco teórico, la enumeración de varios documentos internacionales en relación al tema de salud.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Alimentação Escolar , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Saúde do Adolescente , Estilo de Vida Saudável , Índice de Desenvolvimento em Saúde/organização & administração , Estratégias de eSaúde , Serviços de Saúde Escolar , Peso Corporal , Saúde Mental , Doenças Transmissíveis , Cidade Saudável , Comportamento Alimentar , Guatemala , Promoção da Saúde
16.
Asunción; Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social; jul., 2017. 28 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1427077

RESUMO

El Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social, como entidad rectora del Sistema Nacional de Salud, presenta a las Instituciones del país y a la ciudadanía, la Política de Promoción de la Salud para el periodo 2015-2019. La Política de Promoción de la Salud es un marco orientador y conductor para intervenciones en Promoción de la Salud basado en los postulados de la Constitución Nacional, la legislación sanitaria, las leyes complementarias y la Política Nacional de Salud, entre otros. Como marco conceptual se inscribe en los compromisos asumidos por el Paraguay en las Conferencias Internacionales sobre Promoción de la Salud, como la Carta de Ottawa, año 1986, que identifica como áreas de acción el desarrollo de políticas públicas saludables, la creación de entornos favorables a la salud, el fortalecimiento de las comunidades, el desarrollo de las aptitudes personales y la reorientación de los servicios de salud. También se ha tenido en cuenta las recomendaciones de las Conferencias de Adelaida 1988, de Sundvalls 1991, de Yakarta 1997, la Declaración de México 2000, Bangkok, en el 2005; Nairobi 2009, así como la última Conferencia realizada en Helsinki, Finlandia, en Junio del 2013, como base para la construcción de la presente política. Los logros obtenidos con la implementación de esta política en pro de la salud contribuirán a efectivizar los compromisos asumidos por el Paraguay en la Cumbre de Desarrollo del Milenio y la Declaración Post 2015. La Política de Promoción de la Salud es una responsabilidad compartida entre el Estado, la sociedad civil, las familias y las personas a favor de la salud y requiere del esfuerzo intra e intersectorial para su implementación a través de planes, programas e iniciativas nacionales, departamentales y locales. El documento presenta los fundamentos y bases de la política, el propósito, los objetivos, los principales lineamientos y estrategias, que son medios necesarios para la construcción social de la salud. Los resultados alcanzados con la efectivización de estas directrices nos llevarán a acercarnos cada vez más al logro de la salud con equidad.


Assuntos
Controle Social Formal , Cidade Saudável , Sistemas Nacionais de Saúde , Cobertura Universal de Saúde , Promoção da Saúde , Paraguai
17.
Rev. salud pública ; 19(1): 24-31, ene.-feb. 2017. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-903066

RESUMO

RESUMEN Objetivo Definir para Medellín el alcance del concepto y de la estrategia de Ciudad Saludable. Material y Métodos Estudio mixto con revisión de literatura, análisis documental y participación de actores. Resultados En la construcción del concepto se llega a "una ciudad para vivir más y mejor" y se identifican quince características atribuidas a Medellín Ciudad Saludable. La población califica la situación actual como regular y da mayor importancia a las características de medio ambiente, seguridad, acceso a servicios de salud, vivienda y empleo. Aun así, la ciudad presenta avances y esfuerzos importantes para ser reconocida como Ciudad Saludable, pues mantiene programas y proyectos en estas y otras características que contribuyen a elevar el estado de salud. Discusión La construcción de una Ciudad Saludable es particular a cada contexto y en cualquier caso demanda la combinación de trabajo técnico y participación ciudadana en aras de elaborar su propio imaginario e identificar prioridades. En el caso de Medellín, es necesario asumir la estrategia de manera sistemática para que se mantenga en el futuro y hacer explícitas metas y acciones a emprender con el concurso de diferentes sectores del desarrollo local.(AU)


ABSTRACT Objective To define the scope and the strategy of the Healthy City concept for Medellín. Material y Methods Mixed study with literature review, document analysis and involvement of actors. Results The construction of the concept leads to "a city to live more and better". Fifteen characteristics were identified and attributed to "Medellín, a Healthy City". The population assesses the current situation as average and gives more importance to the environment, safety, access to health services, housing and employment. In spite of this perception, and due to the programs and projects directed to increase health quality, the city has advanced towards the implementation of efforts to be acknowledged as a Healthy City. Discussion The construction of a Healthy City is specific for each context, and, in any case, it demands a combination of technical work and citizen participation, with the purpose of creating an own imaginary and identifying priorities. In the case of Medellín, assuming the strategy in a systematic manner is necessary to continue in the long term and to propose explicit goals and take actions to work along with different sectors of social development.(AU)


Assuntos
Humanos , Política Pública , Saúde da População Urbana/tendências , Participação da Comunidade , Cidade Saudável , Promoção da Saúde/métodos , Colômbia
18.
Bogotá; Ministerio de Salud y Protección Social; 2017. 34 p.
Não convencional em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1427531

RESUMO

Las sociedades modernas afrontan desde finales del siglo pasado dos retos íntimamente relacionados, la transición demográfica y la transición epidemiológica. Las enfermedades crónicas suponen el 86% de las muertes y el 77% de la carga de enfermedad y son la principal causa de mortalidad y morbilidad prevenibles. Por otra parte, en Colombia, en los últimos años, se viene registrando un incremento importante de enfermedades infecciosas y transmitidas por vectores, como sífilis, dengue, leishmaniosis y zika. La salud está estrechamente relacionada con las condiciones en las que la vida tiene lugar. La trasformación de los resultados en salud de las personas no depende sólo de la atención sanitaria sino de "las condiciones en que las personas nacen, crecen, viven, trabajan y envejecen", que tienen que ver con el contexto social, ambiental y político de los países y con las condiciones de vida de cada persona (OMS, 2009). La inequidad en salud debe ser un tema de discusión permanente, con diferentes actores y escenarios, para lograr que se constituya en una prioridad en las agendas políticas nacionales y locales, y que permita la toma de decisiones y acciones a favor de la extensión de la protección social en salud, principalmente en los grupos vulnerables. La estrategia de Ciudades, Entornos y Ruralidades Saludables (CERS) propone el desarrollo progresivo de intervenciones identificadas como buenas prácticas y basadas en la evidencia científica, dirigidas a promocionar la salud, prevenir las enfermedades, actuando de manera integral durante todo el curso de la vida; teniendo en cuenta los entornos en los que vive la población. La guía de implementación aquí presentada, es la estrategia que viene promoviendo el Ministerio de Salud y Protección Social (MSPS), en colaboración con la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud y expertos internacionales en el tema, para promover la salud y la equidad. Por tanto, complementa el documento de orientación Lineamientos de la Estrategia de Ciudad, Entorno y Ruralidad Saludable (Estrategia CERS) (MINSALUD, 2016). Esta guía presenta de forma resumida, los elementos fundamentales a tener en cuenta por los territorios en la implementación de la estrategia CERS, recoge las recomendaciones entregadas por los organismos internacionales como el Banco Interamericano de desarrollo (BID), quienes a través de su guía metodológica de ciudades emergentes y sostenibles publicada en el año 2014 y en sus esfuerzos por mejorar la calidad de vida se propone bajo una visión multisectorial, "contribuir a la sostenibilidad ambiental, urbana, fiscal y de gobernabilidad de las ciudades de la región" ( BID, 2014).


Assuntos
Saúde Ambiental , Colaboração Intersetorial , Cidade Saudável , Comitês Consultivos , Colômbia
19.
Santiago; ARQ; dic. 2016. 161 p. ilus.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1418674

RESUMO

Reflexionando sobre el escenario contemporáneo de las ciudades, uno podría argumentar que el urbanismo de hoy ocurre como resultado de una negociación entre dos fuerzas críticas que, en contraste, dirigen la construcción de las ciudades alrededor en el globo. La primera, fuertemente presente luego de la Revolución Industrial, es la tendencia implosiva impulsada por un entendimiento del desarrollo global como acumulación masiva, alentando la concentración del tejido urbano en mega aglomeraciones que operan bajo los preceptos de un 'capitalismo impaciente'. Así, en aquellos lugares de colocación masiva de capital, aparece lo que podríamos denominar como 'híper-ciudad', una serie de asentamientos que exacerban los atributos de lo urbano en densos centros metropolitanos de gran escala. En estos contextos, el diseño de la ciudad surge como un ejercicio casi exclusivamente material, usualmente desconectado del entendimiento más profundo de las implicancias sociales del urbanismo. Aquí, quien hace ciudad se encuentra obsesionado con la creación de espectáculos urbanos de resonancia global. Este es el impulso que hacia fines del siglo pasado generó las mayores transformaciones del medio construido, alentando la creación y focalizando la atención en la aparición de mega aglomeraciones urbanas que llegaron a acomodar más de veinte millones de personas. Estas 'híper' formaciones urbanas, como Ciudad de México, Bombay, Sao Paulo o Estambul, fueron por largo tiempo los grandes motores del crecimiento económico y social, pero como consecuencia de su rápido y expansivo desarrollo descontrolado se convirtieron en responsables en gran medida del calentamiento global, de la vulnerabilidad urbana y de la aparición de las más extremas expresiones de exclusión social. Su crecimiento fue en cierta forma, más rápido que cualquier posible conceptualización reflexiva, y por tanto más rápido que la formulación de los correctos protocolos de intervención. Hoy, la condición urbana se encuentra en una posición muy distinta. Los patrones de 'implosión' se han convertido en patrones de 'explosión', resituando a la ciudades en un punto de quiebre, enfrentando una condición sin precedentes que ofrece la posibilidad de enmendar los errores del pasado. Los procesos de urbanización están dejando las aglomeraciones masivas y han comenzado a moverse hacia una red secundaria de aglomeraciones urbanas que está creciendo, expandiéndose, y se encuentra aún en construcción. De esta manera, en este preciso momento y especialmente en contextos del sur global, los patrones de crecimiento urbano están cambiando. La atención ­y por tanto la inversión­ se está moviendo desde estas grandes áreas metropolitanas hacia aceleradas ciudades emergentes de tamaño medio. Es en estas aglomeraciones más pequeñas donde ocurrirá el crecimiento urbano en los años venideros, y por tanto en ellas descansa la oportunidad de redireccionar el crecimiento urbano del planeta. Con poblaciones entre 100.000 y 2.000.000 de habitantes, y teniendo tasas de crecimiento económico y demográfico más altas que la media de la región, estas ciudades secundarias son lo que nosotros llamamos 'ciudades emergentes'. En estas urbes de tamaño medio encontramos una expresión más matizada y negociada de la ciudad. Ellas son aún producto de un urbanismo flexible, que responde a condiciones cambiantes. Son suficientemente débiles como para albergar economías vernáculas y ecologías multidimensionales. Debido a su crecimiento exponencial, son incompresibles como entidades bidimensionales, y de hecho son percibidas como ciudades en movimiento, como construcciones tridimensionales de desarrollo incremental. Son ciudades que constantemente se modifican y reinventan a sí mismas, ansiosas por desplegar su potencial. La 'ciudad emergente' es un lugar en donde diseñar reconfiguraciones funcionales es más importante que la construcción del cuerpo arquitectónico, donde lo abierto prevalece sobre lo rígido y la flexibilidad sobre el rigor. En vez de ser lugares para el consumo transnacional, estas ciudades son comúnmente reconocibles como campos de batalla en los que estructuras subnacionales abogan por su lugar en las decisiones centralizadas de gobiernos nacionales, resistiendo contra la ansiedad propia del control centralizado. De esta manera, como son elásticas, tienen la capacidad de adaptarse a las condiciones más inesperadas, encontrando alternativas tangenciales para las problemáticas económicas contemporáneas, y ablandando a su vez las divisiones sociales. Estas ciudades son, en cierta forma, fisuras en las lógicas de poder imperante, alternativas de las cuales aprender sobre estrategias urbanas contra la proliferación de la acumulación despiadada. Hoy el 75% de la población vive en asentamientos de menos de 500.000 habitantes, lo que significa que las 'híper-ciudades' ­que concentran hoy la mayor parte del poder económico y social­ no son el lugar en que se incuba la vida urbana del futuro.


Assuntos
Planejamento de Cidades , Cidade Saudável , Desenvolvimento Sustentável , América Latina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA